Blog Oficial do Peleja Semanal Futebol Clube - Rezenhas, notícias e opiniões sobre um dos times de society mais populares do Recife. Aqui a fuleragem é permitida. O Futebol arte fica em segundo ou terceiro plano.
Falta pouco para o Sport. Derrotou o Santa Cruz por 2 a 1, de virada, e turbinou ainda mais a motivação do torcedor, a três dias da decisão contra o Palmeiras. O clássico de hoje teve diversos tipos de temperos, que deixaram a vitória do rubronegro muito mais saborosa. Vamos a eles:
1 – Há três anos o Sport não vencia o Santa;
2 – Já eram mais de cinco anos sem ganhar do rival na Ilha do Retiro;
3 – Acabou com as chances do time coral ser campeão do returno. Os visitantes saíram vencendo merecidamente no primeiro tempo, com um gol de Marcelo Ramos.
Estava faltando alguma coisa no Sport; um ingrediente para fazer o caldeirão da Ilha do Retiro ferver. O nome dele é Ciro. O xodó do Leão entrou em campo e fez o gol do empate, inflamando a torcida rubronegra. Mas o Leão não pararia de rugir por aí: Igor chutou, a bola desviou em Bilica e entrou. Placar e caixão do Santa fechados. Mais uma vitória do Sport e mais festa da grande torcida rubronegra, que está em lua-de-mel com o time. Campeão do primeiro turno, o Sport lidera o segundo, a três pontos do Nautico. E faltam apenas duas rodadas… E nunca é demais lembrar o ano rubro-negro: invicto, com 20 vitórias e dois empates, após 22 partidas… Que coisa…
Mas como nada é perfeito, há de se lamentar o confronto das torcidas nas arquibancadas, o fato de Pedro Henrique chutar a bola no gandula e a agressão de Márcio a Paulo Baier.
Sport: Magrão, Moacir, Igor, César e Dutra; Andrade, Daniel Paulista (Sandro Goiano), Paulo Baier e Luciano Henrique; Wilson (Ciro) e Vandinho (Fumagalli). Técnico: Nelsinho Baptista.
Santa Cruz: Gustavo, Parral (Vágner), Thiago Matias, Leandro Camilo e Tamandaré; Bilica (Roger), Alexandre Oliveira, Anderson e Leandro Gobato (Pedro Henrique); Márcio e Marcelo Ramos. Técnico: Márcio Bittencourt.
*E o Náutico só empatou com o Petrolina… Aí, amigo, fica difícil.
Tarantino, Madonna e o Santa Cruz: Cá estou eu, às 23:45 do domingo, imaginando o que escrever depois do clássico. E sem contar os resquícios de ressaca, são várias as coisas que passam pela minha cabeça. As arquibancadas lotadas da Ilha. O gol que Ciro fez. O golaço que ele não fez, mas deveria ter feito. A virada emocionante. O curioso caso de Benjamin Dutra. Mas tenho que confessar a vocês. Não paro de pensar em Tarantino. Sim, o diretor de Pulp Fiction, Kill Bill, Jackie Brown, Cães de Aluguel e uma porrada de filmes que serviram de inspiração para a folha de Pernambuco.
Mais especificamente, numa cena no começo de Cães de Aluguel. Quem nunca assistiu, devia procurar a locadora ou o sobrinho nerd que baixa tudo da internet mais próximo. Quem já viu deve lembrar. Estão todos os membros do bando sentados numa mesa de lanchonete, discutindo coisas muito importantes. Vá lá, coisas não tão importantes assim. Talvez só para este post. Entre elas, o real significado da música Like a Virgin da Madonna.
Um deles, não tenho certeza se foi o Mr. White ou o Mr. Pink, com toda sua sabedoria lírica, dá a real. A música fala sobre a transa da Madonna com um negão. E o cara, digamos assim, era do tipo garoto propaganda de spam. De tal maneira que a Madonna sentiu toda a dor de uma virgem em sua primeira vez. Galera, eu tô falando da Madonna. A mesma Madonna que já deve ter feito mais sexo do que a mão cabeluda do seu irmão adolescente. Imagine a pressão da parada. E foi aí que eu lembrei do Santa.
Pô, os caras são mais rodados que a Madonna. Já caíram da A pra B, da B pra C e da C pra D como diz a canção. Já perderam para gatos e cachorros. Ou melhor: já perderam para gatos, cachorros, periquitos, timbus, leões, raposas, vovôs, super-homens e o resto dos mascotes que você lembrar. E mesmo assim, se orgulhavam de um tabu de invencibilidade contra a gente. Mais popularmente, conhecido como cabaço. E hoje, meus caros amigos, foi o dia do Santa perder a virgindade (de novo), que nem a Madonna.
Só que o algoz do Santinha não foi o Jamal, nem o Mutumbo. O que deve estar doendo até agora nos tricolores é a verdade. E a verdade dói pra cacete. É o que faz meio mundo de gente parar e pensar: caramba, meu time tá no último escalão do futebol brasileiro. Vai demorar uns dez anos pra sair do ostracismo. Tempo suficiente pra uma geração inteira virar torcedora do Sport. Filhos, netos e sobrinhos de tricolores. E a cada dia que passar, mais e mais crianças e adolescentes vão saber o que acontece com quem cai na Ilha. Ou que esse ano nosso time vai ser mesmo campeão. Que quem não fala no Sport é mudo. Que gritar é campeão é bem mais legal do que roer as unhas.
Imagina a raiva que isso deve dar. Experimente se colocar no lugar de um tricolor. Eu não sei vocês, mas só de pensar nisso, me dá uma vontade enorme de chutar a bola num gandula. Ou então agredir um companheiro de profissão caído no gramado. O sangue sobe, a cabeça esquenta. Me dá uma vontade enorme de cometer todos os erros de concordância, e com minha nova gramática, dar uma coletiva colocando a culpa em todos os juízes do campeonato. Mas o que ia me dar mais vontade mesmo era de ser rubro-negro.
Ah, sim. Já ia esquecendo: Ôôôôôôôôlé!
(assim mesmo, no final do texto. Só pra mostrar que essas coisas só se gritam no final do jogo)
5 comentários:
A NOVA MORDIDA DO LEÃO
Falta pouco para o Sport. Derrotou o Santa Cruz por 2 a 1, de virada, e turbinou ainda mais a motivação do torcedor, a três dias da decisão contra o Palmeiras. O clássico de hoje teve diversos tipos de temperos, que deixaram a vitória do rubronegro muito mais saborosa. Vamos a eles:
1 – Há três anos o Sport não vencia o Santa;
2 – Já eram mais de cinco anos sem ganhar do rival na Ilha do Retiro;
3 – Acabou com as chances do time coral ser campeão do returno. Os visitantes saíram vencendo merecidamente no primeiro tempo, com um gol de Marcelo Ramos.
Estava faltando alguma coisa no Sport; um ingrediente para fazer o caldeirão da Ilha do Retiro ferver. O nome dele é Ciro. O xodó do Leão entrou em campo e fez o gol do empate, inflamando a torcida rubronegra. Mas o Leão não pararia de rugir por aí: Igor chutou, a bola desviou em Bilica e entrou. Placar e caixão do Santa fechados. Mais uma vitória do Sport e mais festa da grande torcida rubronegra, que está em lua-de-mel com o time. Campeão do primeiro turno, o Sport lidera o segundo, a três pontos do Nautico. E faltam apenas duas rodadas… E nunca é demais lembrar o ano rubro-negro: invicto, com 20 vitórias e dois empates, após 22 partidas… Que coisa…
Mas como nada é perfeito, há de se lamentar o confronto das torcidas nas arquibancadas, o fato de Pedro Henrique chutar a bola no gandula e a agressão de Márcio a Paulo Baier.
Sport: Magrão, Moacir, Igor, César e Dutra; Andrade, Daniel Paulista (Sandro Goiano), Paulo Baier e Luciano Henrique; Wilson (Ciro) e Vandinho (Fumagalli). Técnico: Nelsinho Baptista.
Santa Cruz: Gustavo, Parral (Vágner), Thiago Matias, Leandro Camilo e Tamandaré; Bilica (Roger), Alexandre Oliveira, Anderson e Leandro Gobato (Pedro Henrique); Márcio e Marcelo Ramos. Técnico: Márcio Bittencourt.
*E o Náutico só empatou com o Petrolina… Aí, amigo, fica difícil.
O Sport já está a 2 anos sem perder pra sarna. Porque de mim vcs não ganham? Oléééééééé, kkkkkkkkkkkkkkkk!
Tarantino, Madonna e o Santa Cruz:
Cá estou eu, às 23:45 do domingo, imaginando o que escrever depois do clássico. E sem contar os resquícios de ressaca, são várias as coisas que passam pela minha cabeça. As arquibancadas lotadas da Ilha. O gol que Ciro fez. O golaço que ele não fez, mas deveria ter feito. A virada emocionante. O curioso caso de Benjamin Dutra. Mas tenho que confessar a vocês. Não paro de pensar em Tarantino. Sim, o diretor de Pulp Fiction, Kill Bill, Jackie Brown, Cães de Aluguel e uma porrada de filmes que serviram de inspiração para a folha de Pernambuco.
Mais especificamente, numa cena no começo de Cães de Aluguel. Quem nunca assistiu, devia procurar a locadora ou o sobrinho nerd que baixa tudo da internet mais próximo. Quem já viu deve lembrar. Estão todos os membros do bando sentados numa mesa de lanchonete, discutindo coisas muito importantes. Vá lá, coisas não tão importantes assim. Talvez só para este post. Entre elas, o real significado da música Like a Virgin da Madonna.
Um deles, não tenho certeza se foi o Mr. White ou o Mr. Pink, com toda sua sabedoria lírica, dá a real. A música fala sobre a transa da Madonna com um negão. E o cara, digamos assim, era do tipo garoto propaganda de spam. De tal maneira que a Madonna sentiu toda a dor de uma virgem em sua primeira vez. Galera, eu tô falando da Madonna. A mesma Madonna que já deve ter feito mais sexo do que a mão cabeluda do seu irmão adolescente. Imagine a pressão da parada. E foi aí que eu lembrei do Santa.
Pô, os caras são mais rodados que a Madonna. Já caíram da A pra B, da B pra C e da C pra D como diz a canção. Já perderam para gatos e cachorros. Ou melhor: já perderam para gatos, cachorros, periquitos, timbus, leões, raposas, vovôs, super-homens e o resto dos mascotes que você lembrar. E mesmo assim, se orgulhavam de um tabu de invencibilidade contra a gente. Mais popularmente, conhecido como cabaço. E hoje, meus caros amigos, foi o dia do Santa perder a virgindade (de novo), que nem a Madonna.
Só que o algoz do Santinha não foi o Jamal, nem o Mutumbo. O que deve estar doendo até agora nos tricolores é a verdade. E a verdade dói pra cacete. É o que faz meio mundo de gente parar e pensar: caramba, meu time tá no último escalão do futebol brasileiro. Vai demorar uns dez anos pra sair do ostracismo. Tempo suficiente pra uma geração inteira virar torcedora do Sport. Filhos, netos e sobrinhos de tricolores. E a cada dia que passar, mais e mais crianças e adolescentes vão saber o que acontece com quem cai na Ilha. Ou que esse ano nosso time vai ser mesmo campeão. Que quem não fala no Sport é mudo. Que gritar é campeão é bem mais legal do que roer as unhas.
Imagina a raiva que isso deve dar. Experimente se colocar no lugar de um tricolor. Eu não sei vocês, mas só de pensar nisso, me dá uma vontade enorme de chutar a bola num gandula. Ou então agredir um companheiro de profissão caído no gramado. O sangue sobe, a cabeça esquenta. Me dá uma vontade enorme de cometer todos os erros de concordância, e com minha nova gramática, dar uma coletiva colocando a culpa em todos os juízes do campeonato. Mas o que ia me dar mais vontade mesmo era de ser rubro-negro.
Ah, sim. Já ia esquecendo: Ôôôôôôôôlé!
(assim mesmo, no final do texto. Só pra mostrar que essas coisas só se gritam no final do jogo)
http://colunas.globoesporte.com/pedrolazera
Ciro é um bom garoto. Deu um chapéu praquele zagueirinho se proteger do sol né?
O nome disso é solidariedade!
vcs são muito é frescos... mas a bundinha nenhum quer dar, né??
essa "coisa" tem uma sorte...
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