Imagens do Peleja

Concentrado, Pomba treina a "caxa dus pêtchu" na praia do Pina

Guy, mostrando a todos que seu futebol não se limita meramente aos pés

"Se Boca não deu, não aconteceu", disse Guy em coletiva após a peleja de segunda

Foto de arquivo, com o avô de Dudu mostrando que o gol de letra é uma habilidade genética

Por último, o goleiro destaque da rodada.

15 participantes, o número ideal. 3 times completos. Era só Bartô ter aparecido que a harmonia estaria completa. Mas não seje por isso, Freddie mostrou que é mesmo um campeão e honrou seus tempos de criança, quando era considerado o futuro Preud'homme.

Mais uma noite sem hegemonia, o que é sempre bom. Acho que ninguém jogou muito horrivelmente não, mas alguns lances merecem destaque na ordem da nossa honrosa galeria de fotos no início do post:

- Pomba mais uma vez mostrando que joga melhor com o peito do que com os pés, ao dar mais uma assistência torácica

- Guy tabelando com Mãozinha Addams, num lance em que até a galera da pelada do lado parou esperando a marcação do nosso dublê de juiz.

- Sapatilha, que num lance de sapateado moderno acabou fazendo um lindo gol de letra (em Robinho, claro). Também em Robinho fez um gol digno de "barra-a-barra", mas no goleiro mão-de-quiabo até eu.

- Freddie Prateado, que pelo desempenho goleirístico de segunda bem que merecia ser o Freddie Dourado. Um menino de ouro, derrete e dá um anel.

Não vou mentir que lembro de alguma escalação de time fora a da Seleção da Malhação, pois não lembro. Mas aqui vão as notinhas individuais por ordem de memória, dos restante dos pelejeiros:

- Eu joguei normal, nada de demais. Meti o pé, corri atrás, fui com ela pra frente, chutei pra fora, dei um gol, mas fiz dois gols. Então valeu a noite.

- O Delegado finalmente apareceu, salvou sua vaga na pelada e se mostrou bem mais tolerante com os companheiros, inclusive chegando ao ponto de admitir os próprios erros de marcação, o que deixou todos atônitos. Fez gol e tudo, pra afastar a sina de Obina.

- Prestinho correndo que nem um condenado, sempre aparecendo pra criar pelo meio-campo. Tá de parabéns, meu filho. Só precisa melhorar essa finalização, mas teu lugar é mesmo na armação e "tabelação".

- Farid atropelando geral como sempre, arrancando gol de onde ninguém via gol, representou a grande força ofensiva do time da Malhação.

- Marcelo Cardinot pode até ter feito algum gol que eu não lembre, mas seu desempenho na pelada foi comparável ao de um triatleta: corre, pedala e nada.

- Marcelo Testa sólido na zaga, perdeu pelo menos um gol feito que eu vi. Zagueiro é zagueiro, companheiro.

- O cão "chororou" pra Boca, chutou o chão, caiu de mau jeito, pediu gelol, tudo o que caracteriza o mais, digamos, experiente dos pelejeiros. Chutou forte e fez gol de longe, deu o passe do meu gol quase roubado de Pomba... Se saiu inteiro dessa vez é porque foi bem.

- Já Luis chorou com ele próprio, com a bola, com a trave, com a grama e com Boca. Faz merecer o título de zagueiro, mas precisa começar a dar assistências aos colegas de equipe ao invés dos adversários.

- Igor acordou na segunda achando que era Maradona e teve pelo menos 3 oportunidades de se tocar que não é Maradona, que não é qualquer um (na peleja, não é nenhum, tirando Kércio) que consegue driblar todo mundo e fazer gol jogando sozinho.

- Sérgio deu o ar de sua graça e fez questão de me ajudar a lembrar a todo mundo nessa porra de pelada que futebol é jogo de homem. Correu, tomou, passou por cima, reclamou de roubo de Boca e de corpo mole dos amigo. Por sinal, parou com essa putaria de ficar chorando falta inexistente pra Boca que o coitado deve voltar é triste pra casa de tanto grito que leva porque marcou coisa que não existiu.

- André, bicho, segunda não foi teu dia. Caprichou nos passes errados, mas se liga que apesar de muitos terem sido azar e/ou competência de quem intereceptou, muito foram tentativas de passe difícil, longo e curvo.

É isso. Foi mal pela demora, o blogger não entra lá no trabalho e quando eu cheguei em casa, tava sem internet. Só deu pra postar agora. Quem ainda assim quiser reclamar, pode comentar aí que eu (não) vou ler.

Pedrão